O trabalho social e o cultural são as prioridades da Casa do Povo da
Ilha, que assinalou ontem 23 anos de existência. Com iniciativas
incontornáveis da agenda de eventos regional como a “Semana Cultural da
Ilha”, a “Exposição Regional do Limão” e o “Dia do Emigrante”, o
presidente desta instituição, António Trindade, releva também o
trabalho social desta Casa do Povo. «Temos uma empresa de inserção, a
ocupação de tempos livres, para jovens e crianças (através dos grupos
culturais) e também temos à nossa responsabilidade o centro de convívio,
no qual participam nas actividades idosos, diariamente».
Congratulando-se por a Casa do Povo registar «um processo contínuo de
desenvolvimento», este dirigente atribui esse facto «a todas as pessoas
que se têm dedicado a esta causa, de uma forma altruísta, dedicando-se à
promoção da localidade e das suas pessoas».
Com quase um quarto de século de vida, os desafios futuros passam por
«continuar a potenciar as nossas particularidades, que são muitas, ao
nível da gastronomia, do artesanato e das plantas tradicionais, entre
outras», apontou António Trindade. Dessa forma, o responsável afiançou
que são objectivos da Casa do Povo «garantir a sustentabilidade da
instituição» e «continuar a desenvolver esta actividade permanente de
apoio social, de resposta às necessidades, sobretudo de uma população
envelhecida. Queremos também continuar a ter um papel importante na
criação de emprego e, a este respeito, temos criados sete postos de
trabalho directo (através da empresa de inserção)».
Por outro lado, a sessão comemorativa de ontem também contemplou a
entrega de certificados aos participantes nas formações realizadas no
âmbito do projecto Q3 – Qualificar o 3.º Setor Madeira. «Uma formação
que foi destinada às forças vivas da instituição, no sentido de dar
melhores competências para o exercício das funções e para a dinamização
do dia-a-dia da instituição», explicou o presidente da Casa do Povo.
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