Zézé Fernandes, ou melhor, José Luís da Silva
Fernandes, nasceu no concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do
Castelo, a 26 de Junho de 1966, sendo filho de mãe arcuense e pai
barquense. Temos, portanto, aqui um minhoto de gêma. Cedo despertou
para a música com o violão e mais tarde com o acordeão, isto entre os 6
e 8 anos. Até ao ano de 1982, talvez por desinteresse na música, vá-se
lá saber porquê, não tocou mais nenhum instrumento. E foi precisamente
nesse ano de 1982, que começou a aprender cavaquinho, por altura do
lançamento do álbum O cavaquinho de Júlio Pereira. Em 1984, ingressou no
Rancho Folclórico e Etnográfico de Ponte da Barca, com o mesmo
instrumento. Mais tarde, foi convidado para se juntar ao grupo de heavy
metal Fieis Defuntos, também de Ponte da Barca, mas agora com a bateria.
Em 1990, quando se encontrava em Lisboa, fez parte da Orquestra
Portuguesa de Percussão "O ó que som tem?", do percussionista Rui
Júnior, tocando caixa popular. Em 1992 quando regressou a Ponte da
Barca, formou a E.M.I.T.P. - Escola de Música de Instrumentos
Tradicionais Portugueses. Cavaquinho, bandolim e violão, foram os
instrumentos leccionados. As escolas da região ainda hoje são
regularmente visitadas para efectuar palestras sobre os instrumentos
tradicionais portugueses, mas agora no âmbito do projecto Cordofonias.
Fez parte da formação que acompanhou Luís Portugal, ex-Jáfumega, tocando
braguesa, cavaquinho e banjolim. A nível de aprendizagem, frequentou o
2º ano de Conservatório de guitarra clássica, na Academia de Música de
Viana do Castelo - Conservatório Regional de Música e fez o curso de
Sonoplastia e Operador de Som da TSF. Fundou a Boom Art em Março de
1990, com o agenciamento dos Atacadores Desapertados e de A sombra de um
choro. Actualmente, o nome da agência é A barca da música.
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